O homem não é uma mera criação do Homem. Ele também não surgiu do nada. Para alguns, também pode ser inconcebível que no homem possa ter uma descendência de outro animal, senão dele mesmo. Desta forma, o homem criou algo que pudesse explicar o inexplicável: a sua própria existência. Ele se criou através das suas crenças e inventou os seus mitos. Tudo que o homem não conseguiu explicar, ele deu uma conotação surreal e até divina.
sexta-feira, 7 de setembro de 2012
MORRER
(BRAGA Eustáquio E.M. - Faz parte da Antologia do Cantinho do Poeta – Câmara Brasileira dos Jovens Escritores, julho/2001)
Morro como morrem
As plumas antes e depois dos carnavais
[E as fantasias morrem com o tempo]
Morro como morrem os machos
Depois de fecundarem as fêmeas
Nos delírios do amor
[de inseto]
Morro como morrem os sonhos depois de realizados
[ou sepultados]
Morro como morrem os rios
Castigados pelo homem
Morro como morrem os adultos
Longe do aconchego do lar
[dos pais]
Morro como morrem as almas
[E não os corpos]
Morro em nome e pseudônimo.
Morro eternamente à procura da paz
THACKYN
13/04/2000
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário