Nunca tenho horário
Também não tenho o hábito de fazer as mesmas coisas
Não sigo o tempo cronológico
Talvez utilize um outro tempo
Quiçá o tempo psicológico
Quando faço coisas loucas
Do tipo daquilo que jamais fiz
Invento personagens
Crio situações e faço poemas
Arrisco sempre o que tenho
Às vezes também o que não tenho
Jogo os dados
Mas não tenho paciência de vê-los cair
Nem a curiosidade para saber quais números
Pois arrisco-me apenas por arriscar
Talvez jogue pelo simples prazer de jogar
Mas quando quero um coisa
Luto até conquistar...
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