sábado, 15 de setembro de 2012

NA MADRUGADA

Engano meus sentimentos
Saio do corpo e o deixo vazio
Saio à procura do cio
Apenas momentos


Na madrugada assumo novas personagens
Reverencio fotos e imagens
Perco a essência e vivo da aparência
Enquanto o sono não chega
Vivo na inútil contemplação da falsa beleza


Mas também na madrugada faço poesia
Poemas brancos carentes de rimas
Outros rimados dependentes de som
Imagens desfiguradas quase todas marrom.



Na madrugada é a vez do meu outro ser entrar em cena
Enquanto um acaba de fazer poema
O outro o rouba e oferta à donzela
Que se enche de dengo e o convida para a cela...


Na madrugada é que me encontro
Navego entre mares e rios
Céus e Estrelas
Terra e dimensões
Camas e tentações...



THA©KYN
http://thackyn.blogspot.com/

 

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