sexta-feira, 7 de setembro de 2012

HAICAI EM OUTRA RELEITURA DO AMOR

“sereníssima”

me ame, 
como cai a tarde,
de mansinho,
sentindo todo o toque.
(não quero ser a névoa
que some entre os seus dedos).

me ame,
pensando que a noite é eterna,
esquecendo seus enredos,
com as unhas agarradas em meu corpo,
num vai e vem de roçar de pernas.

me ame com o instinto de ninfa,
porque a noite não é eterna
e você, é cheia de medos...

se dissipa,
como névoa, entre os meus dedos.

[daufen bach.]




Devagar,
cai a tarde nem sei como
enquanto Amo-te...

Thackyn

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