Desde ontem, depois da primeira reunião de apresentação de alguns dos novos dirigentes da nossa Instituição, fiquei pensando cá com os meus botões. Se de fato o novo governo quer assumir a bandeira e, não apenas o slogan de #GovernoDeTodos, esses novos governantes deveriam adotar alguns procedimentos e critérios mais democráticos na escolha dos novos diretores das instituições públicas e até das assessorias. Que tal a realização de uma Eleição Direta em cada área?
Assim, o processo de escolha dos novos diretores, superintendentes, gerentes e até assessores seria feito através da manifestação da vontade da maioria dos servidores de cada área. Acredito que a direção superior poderia estabelecer o perfil do profissional específico de cada área e institucionalizar apenas os critérios de candidatura e de votação. O correto é que o candidato mais votado assuma o cargo, mas para dirimir qualquer divergência com o modelo de gestão e o norte do governo de acordo com as diretrizes estabelecidas pelo Poder Executivo do Estado, poder-se-ia ser apresentada uma lista tríplice com os candidatos mais votados, para que a direção superior em conjunto com o Secretário de Planejamento e Gestão escolha os candidatos respaldados pelos seus colegas.
Neste contexto, aplicaríamos, os princípios da economicidade, igualdade, isonomia, adequação social e da razoabilidade, pois com a indicação somente de servidores de carreira para cargos de direção e assessoramento, o governo do estado de Minas Gerais, poderia economizar com a nomeação de servidores de recrutamento amplo, além de privilegiar o instrumento do Concurso Público, para recomposição dos quadros de servidores efetivos e renovação do seu corpo técnico/administrativo.
Neste contexto, aplicaríamos, os princípios da economicidade, igualdade, isonomia, adequação social e da razoabilidade, pois com a indicação somente de servidores de carreira para cargos de direção e assessoramento, o governo do estado de Minas Gerais, poderia economizar com a nomeação de servidores de recrutamento amplo, além de privilegiar o instrumento do Concurso Público, para recomposição dos quadros de servidores efetivos e renovação do seu corpo técnico/administrativo.
Todavia, para que tal medida de certo, é preciso implementar uma política de valorização e revitalização dos serviços públicos aliada à valorização dos seus servidores, posto que não adianta fazer concurso público e nomear novos servidores, caso as instituições não tenham uma boa política de gestão de pessoas e salarial.
Se nós servidores da Fundação João Pinheiro faremos parte da "inteligência" do Estado, temos, sim, que ser valorizados, todos, sem exceção, pois no governo anterior somente a classe de pesquisadores foram contemplados com gratificação composta de parte fixa e de parte variável incorporável ao salário, mas os profissionais da classe dos gestores e técnicos em atividades de ciência e tecnologia que também compõe a força de trabalho da instituição, inclusive, muitos possuidores de titulação semelhantes á dos pesquisadores foram relegados em segundo plano e não foram compensados com a Gratificação de Incentivo à Pesquisa e Ensino (GPED), mas todos merecem tratamento igualitário, nada de critérios semelhantes para concessão de outras gratificações limitadas em um quantitativo absurdo. Aliás, não sou a favor de gratificações que deixam de serem pagas quando da aposentadoria, sou a favor de melhores salários e benefícios que contemple a todos, sem exceção, mas somente conseguiremos avançar com critérios claros e justos com um novo Plano de Cargos, Carreiras e Salários.
A luta não começou, apenas continua...
Thackyn Braga
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