sexta-feira, 23 de janeiro de 2015

ÁGUA: UM BEM PRECIOSO

No final dos anos 1990, participei de um fórum técnico que discutiu a questão das águas, no período em o desgoverno de FHC queria privatizar o lago de furnas, além das estâncias hidrominerais do sul de Minas, sendo que o então governador Itamar Franco peitou o governo federal e juntamente com movimentos da sociedade civil promoveu um grande debate na Assembleia Legislativa do estado de Minas Gerais.
Já naquela época, sabíamos que a água se tornaria um bem precioso no futuro e quem detivesse o seu domínio dominaria o mundo. Bem, ainda não chegamos a essa situação, mesmo porque ainda a maior parte do consumo de água não é pelo uso doméstico e, sim, o seu uso comercial, pois as indústrias gastam sem nenhum controle e as mineradoras, além de gastar quase todo o reservatório de água, ainda poluem os rios colocando em risco o meio ambiente e a vida...
Diante do risco real de desabastecimento de água na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH) e em cidades de outras regiões do Estado, a presidente da Copasa, Sinara Meireles, pediu que a população reduza o consumo de água em 30% e anunciou as seguintes medidas:
1- Disponibilizar no site da COPASA informações diárias sobre o nível dos reservatórios de abastecimento na RMBH.
2- Destacar 40 equipes de campo na RMBH com equipamentos para atuação nos vazamentos, uma das principais causas das perdas no sistema, reduzindo o tempo de ação para interrupção do vazamento que hoje, na média, é de 9 horas.
3- Implantar nova rotina para programação dos atendimentos de campo para realização de manutenções corretivas e preventivas.
4- Revisar os procedimentos de operação do sistema integrado visando minimizar os transtornos causados pela falta d ́água em localidades da RMBH. Trata-se de rodízio no abastecimento a ser realizado com programação pré-definida.
5- Realizar Campanha Educativa com o principal objetivo de reduzir o consumo de água em pelo menos 30% na RMBH.
6- Intensificar a contratação de caminhões pipa e a perfuração de poços artesianos, nas regiões mais críticas também no restante do Estado para atendimentos emergenciais.
7- Envio à autoridade gestora de recursos hídricos do estado de solicitação de declaração de situação crítica de escassez de recursos hídricos.
8- Atuar na adoção de outros mecanismos previstos legalmente, associados ao racionamento de água, inclusive mecanismos tarifários de contingência aprovados pela ARSAE, se for o caso.
9- Executar a captação de 5 m3/s no Rio Paraopeba para a Estação de Tratamento de Água do Rio Manso.

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