Enquanto muitos colegas de trabalho supervalorizam os seus títulos acadêmicos: graduação, pós-graduação (especialização): lacto e strictu sensu, além de pós-doutorado no exterior. Na minha longa experiência profissional de carregador de piano na mesma Instituição de Pesquisa e Ensino, daria tudo para que na minha época existisse este Programa Universidade para Todos (PROUNI), mas não havia e o financiamento público da Educação era pífio. Além disso, o método de ingresso nas universidade públicas sempre foi elitista, sendo que, salvo raras exceções, a maioria que ingressava e ainda ingressa nessas universidades são os estudantes filhos de pais abastados que conseguem pagar os melhores colégios, cursinhos, cursos de línguas, etc. Nós, os mortais desprivilegiados da sorte, tivemos que pagar universidade privada, mas não pudemos investir mais na carreira acadêmica, posto que tínhamos que carregar o piano para que os filhinhos de papai pudessem continuar os seus estudos, apesar e galgarem novos cargos no Estado.
Bem, mais no final, de tanto carregar o piano, auto-ditada que muitos de nós somos, aprendemos que não há muito mistério em tentar alguns acordes e começar a tocar o piano.
Agora, quem mesmo que está tocando o piano no concerto e consertando as falhas dos doutores e maravilhosos pesquisadores?
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