sábado, 24 de janeiro de 2015

PLANO DE CARREIRA MORTAL

No passado, lutei muito por planos de carreira que permitisse o crescimento e o desenvolvimento na carreira que levasse em consideração critérios objetivos como antiguidade e merecimento.
Neste contexto, um bom Plano de Carreiras, Cargos e Salários deveria contemplar todos os profissionais inseridos em uma determinada área e/ou grupo de atividades, sendo que o investimento profissional, acadêmico e a experiência deveriam nortear o sistema de promoção e progressão.
Os modelos de planos de carreira implementados pelo do governo do estado, jamais conseguimos levar adiante e aprovar um que contivesse a ideia de uma carreira longa dividida em grupos ou classes de profissionais, todos enquadrados numa mesma classe separando apenas as especifidades das funções exercidas e sua área de atuação e formação.
Outro fato relevante, é que na contramão da história, o governo conseguiu generalizar as atividades meio e fim, aprovando novas diretrizes de carreiras que engessaram a máquina pública e segregaram diversos profissionais distintos em um único modelo ao qual torna-se impossível uma negociação das diversas categorias profissionais.
A ideia da carreira longa foi absorvida apenas em algumas áreas e esses profissionais foram supervalorizados, mas a grande massa de funcionários públicos sofreram foi um terrível arrocho salarial com as tabelas salariais pífias aprovadas pelo governo estadual sem a devida discussão com os representantes dos servidores públicos e referendadas por um Poder Legislativo subserviente.
Tais modelos de planos de carreira não somente conseguiram nivelar por baixo o salário da grande massa de profissionais da área pública, bem como enterrou de vez a possibilidade de renovação do quadro de pessoal, posto que o salário inicial das diversas classes de servidores não são atrativos, sendo que os poucos novos servidores públicos aprovados em concurso público sequer tomam posse e, os menos qualificados que foram classificados, esses tomam posse, mas não permanecem no serviço público, uma vez que continuam utilizando o serviço público estadual apenas como trampolim, para se aperfeiçoar, seguir a vida acadêmicas com as suas regalias, para depois pedirem exoneração, após conclusão de suas especializações.
Agora, ouço rumores acerca da implantação de novos planos de carreira no governo do estado, mas acredito que cada vez mais, menos categorias profissionais sejam devidamente contempladas, pois se por um lado é preciso rever o modelo das carreiras da área da educação, outras categorias deverão chegar na fonte para beber água limpa se essa ainda tiver água, dada a escassez de recursos financeiros e hídricos.
Neste diapasão, vou aderir este Plano de Carreira Mortal, pois os planos de carreiras das instituições de pesquisa visam somente agraciar os profissionais da área fim e nunca os da área meio ou profissionais que transitam por essas duas áreas e cumprem ambas as funções. Ou seja, mais uma vez serão valorizados os pesquisadores, sendo que os gestores e técnicos sequer serão convidados para a discussão, imagina poder ascender à uma carreira única e longa, apesar de muitos terem se especializados.
Na próxima transposição para a nova carreira, creio que o "de-para" será de fodido para mal pago, ou seja, enquadramento mortal...
Será que o ‪#‎GovernoDeTodos‬ será o pai dessa ideia? Ou o diálogo será aberto antes da fonte secar? Contudo, bem sei que essa fonte a água já está suja e babujada...
Thackyn Braga
Olá! Tudo bem com você? Espero que sim... Como falei nos dois textos anteriores (Vazio da Alma e Relacionamentos: Socorro? Eu não aguento mais!), esse texto tem o objetivo de entender qual…
ALINESCHULZ.COM.BR|POR ALINE SCHULZ

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