quinta-feira, 1 de janeiro de 2015

ERA PARA SER POESIA E VIROU PROSA

Minha vida sempre foi
Um constante ir e vir...
Parti tantas vezes
Que já me confundi
O chegar com o sair...
Saí sorrateiramente da presença de algumas pessoas
Renúncias e escolhas que fiz
E, nunca me importei com as consequências...
Tive uma relação estranha com a despedida
Já parti sem ir e já voltei sem sair
Enigma que nem Édipo decifra... ?
Na bagagem carrego poucas coisas
Apenas a roupa do corpo me basta
Até chegar o dia em que nem o corpo será necessário
Partir é tão fácil como é o chegar
O grande problema é o se apegar
Querer levar aquilo que não possui
Ou possuir aquilo que não lhe pertence
A vida é uma mistura de enredos e tramas
O nascer é um suspense
O crescer é uma comédia
Adolescer é um drama para jovem
Um grande terror para os pais e irmãos
Já o romance faz parte da fase adulta
Mas muitos preferem a ação das aventuras
Muito embora muitos outros prefiram uma comédia romântica
Cheia de mistérios e sensualidade
Para os seres Poetas e Artistas
O melhor é a Arte pela arte
Assim, como os clássicos se tornam cult
Nessa onda cultural de estórias
Seguimos contando a nossa história...
Ah! Acho que me esqueci das malas vazias.
Não era mesmo o mote deste post
As malas, oh as malas! Que safadas malas peladas...
Mas que importância tem uma mala vazia
Um passaporte sem carimbo
Uma identidade secreta
Ou uma bicicleta sem pedais?
Na verdade, utilizei algumas mochilas.
Não no tempo de criança,
Pois nunca ganhei uma.
Mas esquecendo a mochila,
Lembro-me da paste James Bond
Como mensageiro tive que para esse mico de andar com uma...
Depois, tantas pastas me foram dadas, somente para carregar papéis...
Ainda utilizo maletas no trabalho
Mas vantagem que não mais trago tarefas para casa.
Passei dessa fase, mas cadê a mochila?
A mochila imaginária que carreguei
Essa, sim, esvaziei, para poder encher outra vez...
Mas não me pergunte de quê.


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