sábado, 30 de maio de 2015

SINCERIDADE

Nunca fui de meias palavras
Mesmo porque como poeta
Sempre soube utilizar os recursos de linguagem
Não para iludir ou enganar
Apenas para dizer o que penso
Aliás, sempre fui além...
Falei também como e porque penso.
Nunca fui de meias palavras
Mesmo porque como poeta
Sem soube escandir um verso...
Imagina que deixaria de dizer tudo de que penso
Enganar quem acredita naquela balela dita por alguns professores
O que o poeta queria dizer no poema xis?
O poeta o disse com todas as letras
Ou nem utilizou letra alguma
A interpretação individual pode até distinta
Mas certamente o poeta sabe o disse e porque disse
O como disse já é outra coisa...
Para bom entendedor, pingo é pingo e letra é letra...
Nunca fui de meias palavras
A não ser quando essas se escandiram
Ou quando gago, não conseguir dizer o que fora escrito...

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