quinta-feira, 30 de abril de 2015

SOLIDARIEDADE AO COMPANHEIRO JOÃO PEDRO STÉDILE

SEÇÃO SOLIDARIEDADE
Eu conheci muitas pessoas nessas minhas andanças e atuações em fóruns técnicos e lutas sindicais e políticas. Por isto, não deixarei o meu amigoSebastião Soares apanhar sozinho e faço minhas as palavras dele sobre João Pedro Stédile por o conheci no governo Itamar Franco e estivemos juntos e algumas frentes de lutas. Antes dele, o único pedaço de terra que o homem do campo poderia ter, eram apenas sete palmos abaixo do nível plano do eco-sistema. Isso não quer dizer todos têm acesso à terra e condições de realizar o seu trabalho nela para a produção devida que lhe dê renda. Contudo, muita coisa mudou, mas a sua luta continua, basta ouvir o seu discurso e ver os vídeos que Pedro Stédile dá aula de conhecimento das principais questões a serem solucionadas em nosso país. Estamos juntos amigo, Tiãozinho...
Para OUSAR FAZER, Stédile presidente.
O poeta Aroldo Pereira Pereira carrega uma longa estrada de arrojo cultural, no seu histórico “Psiu Poético”, construindo conhecimentos e semeando poesias, em evento literário de amplo renome e reconhecimento. Cumprimento pela medalha.
Ao Stédile, justa homenagem a um lutador social cuja vida tem sido acolher os desabrigados das terras, os expulsos das suas pequenas propriedades por barragens, pastagens, plantações do agronegócio, mineração e outros. Como a gente humilde de Cachoeirinha que foi escorraçada das suas terras no Vale do Gorutuba para dar lugar ao projeto de colonização da Jaíba pela Codevasf. Sob o jugo da ditadura militar, mais de 500 famílias de pequenos e micros agropecuaristas que trabalhavam as suas terras e com isso sustentavam a família e ainda colhiam ou produziam excedente para comercializar delas foram arrancadas. As terras esquartejadas em 36 lotes para os arremates de uns poucos privilegiados e protegidos. Milhares de casos iguais ocorreram e ainda ocorrem no Brasil. É esse povo tangido das suas pequenas propriedades que adere e se organiza na luta dos sem terra.
É esse o povo do Stédile, os sem terra, gente humilde, profundamente honesta que ergue a voz em busca de justiça. Não fosse o MST estes milhares de excluídos e expropriados só teriam o recurso da esmola perambulando pelas cidades. Sem terra, sem teto, sem nada. Não esqueçam, antes tinham a sua terra para sobreviver, dela foi expulsos e ficaram desalojados, encontraram acolhida no apoio do MST. Por isso o Papa Francisco o admira, as Organizações das Nações Unidas o reverencia, outras organizações internacionais reconhecem a importância da ação social do líder do MST, a Confederação Nacional dos Bispos, a OAB também resgatam a dimensão social das ações do movimento e pouco a pouco começa a ter visibilidade o resultado de várias unidades de agricultura familiar do MST com alta produção de alimentos orgânicos.
Em Minas a direita e os grandes fazendeiros urraram, diferente seria se ficassem calados. Puro teatro de hipocrisia, dado que esta é a segunda homenagem prestada a Stédile em Minas Gerais, a primeira foi recebida no governo Itamar Franco.
Merecedor do galardão por honra, dignidade e luta, eu tenho a convicção que, no momento, João Pedro Stédile é o único líder no Brasil que se aproxima do talhe e do perfil do uruguaio José Mujica.
Por isso, para OUSAR FAZER, Stédile presidente! Eu apoio.

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