quinta-feira, 2 de abril de 2015

LEI DO RETORNO: AQUI SE FAZ AQUI SE PAGA

SEÇÃO LEI DO RETORNO: AQUI SE FAZ AQUI SE PAGA
Sofri na pele esse tipo de preconceito em um estabelecimento bancário em São Paulo numa agência do antigo Banco do Estado de Minas Gerais (BEMGE) que, logo depois foi comprado pelo Banco Itaú. Tal fato ocorreu nos anos 1990, não posso precisar a data, mas foi entre 1994 e 1999, quando sempre utilizava a ponte rodoviária. É isto mesmo, ponte rodoviária para São Paulo, pois nessa época pobre não podia andar de avião aqui no Brasil. Além do sofrimento de ter que morar longe da minha outra metade:Anita Nunes, tive o desprazer de ter o meu cartão de débito retido pelo caixa do banco, não acataram o meu cheque na tentativa frustradas de sacar dinheiro para voltar para Belo Horizonte. Claro que, como não tenho sangue de barata e sou guerreiro, depois de tanto insistir que eu era um trabalhador, servidor público estadual, que tinha acabado de renovar o meu cheque especial que na época era uma merreca, mas poderia muito bem sacar o dinheiro, Eles até chamaram os seguranças para me colocar para fora da agência. Sim, fui discriminado e humilhado porque na época deixava os cabelos grandes anelados e usava cavanhaque, além de me vestir muito mal, pois recebia apenas pouco mais que um salário mínimo nacional porque o desgovernador Eduardo Azeredo, além de atrasar os nossos salários por quase um mês, não pagava 13º salário e nunca regulamentou o direito constitucional de reposição da inflação anualmente e em igual data. Ou seja, estabeleceu o caos financeiro dos funcionários do estado de Minas Gerais e fez com que eles fossem marginalizados. A
Não obstante, como na época eu, graças a Deus conhecia o Presidente e o Vice-Presidente do BEMGE, posto que ambos foram meus colegas na Fundação João Pinheiro, consegui à duras penas provar que tais restrições bancárias eram descabidas e injustas, sendo que depois de ter que fazer uma via sacra em cartórios comprovando a minha boa fé e que o meu nome jamais esteve sujo como aqueles bancários de São Paulo alegaram, pude obter e restabelecer o meu crédito, além de ter recebido uma carta com pedido de desculpas do banco e fui pessoalmente em Sampa para que os famigerados funcionários pudessem também se desculpar comigo. Tive a grandeza e a honradez de os desculpar, mas sequer pagaram a minha passagem, apenas repuseram as taxas abusivas e ilegais cobradas. Eu poderia processar o banco, não o fiz porque causa dos meus amigos e ex-colegas da direção superior do banco.
Agora, não dou mole para ninguém.
O Itaú foi condenado pela Justiça de São Paulo a pagar uma indenização no valor de R$ 20 mil por danos morais a um cliente que diz ter sido alvo de racismo.
PENSABRASIL.COM

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