As pessoas bem educadas podem não ser as mais alfabetizadas, pois conheço pessoas simples e humildes que são um bom exemplo para toda uma sociedade. Além de seres bem educadas, elas transmitem esses pequenos gestos de civilidade e respeito ao próximo para os seus filhos e parentes.
Vejo isto até nas pequenas comunidades, mas não percebo isto nos grandes centros urbanos ou no ambiente de trabalho, local que abriga desde pessoas com pouco estudo até mestre, doutores.
Lições de cidadania podem e devem iniciar dentro do ambiente familiar, mas torna-se uma obrigação de todos fora deste local, pois o espaço público pode ser utilizado por todos, mas não pertence somente a um indivíduo que berra, grita, assobia, bate na mesa, não controla suas crianças ou animais. Aquele que repete esses gestos com gritaria e assobios intermitentes sem parar e não demonstram se preocupar com o incômodo que este comportamento provoca ao seu semelhante, não pode viver em sociedade. Este deve ocupar somente o espaço a ele reservado e não pode viver em grupo porque não respeita regras tácitas de convivência. Ou seja, essa pessoa é um ser egoísta e não sabe compartilhar espaços coletivos em harmonia com o ambiente. Assim, fica completamente descontextualizado.
Barulho e baderna é comum em baladas e eventos esportivos, mas em restaurantes, lojas, escritórios, bancos, escola, dentre outros locais de trabalho, a paz deveria vir em primeiro lugar porque requer concentração, atenção, sossego.
A escola foi idealizada para alfabetizar e transmitir informações para serem processadas e transformadas em conhecimento. Porém, EDUCAÇÃO vem de berço e depende unicamente da família, principalmente, dos pais...
Quanto ao ambiente profissional, as chefias ou as autoridades deveriam observar mais as condições de trabalho e as situações de abuso no dia-a-dia porque a saúde mental dos funcionários depende da civilidade de todos, principalmente, em uma Instituição de ensino e pesquisa, cujos espaços deveriam de ser distintos, para um não incomodar o Outro...
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