quarta-feira, 22 de março de 2017

MARIA FLOR E O RESULTADO DA CONDUÇÃO COERCITIVA

Todo mundo é inocente até que prove o contrário. Bem, pelo menos é este o princípio da presunção fé porque a boa fé é presumida e a má fé deve ser comprovada. Sabe nada inocente, pois no Brasil a coisa não é bem assim porque certos promotores, juízes e a mídia te condena antes mesmo das investigações e indiciamento. Não é diferente no reino animal devido a sua submissão ao bicho homem.
Hoje, voltei ao normal. Não! Não se assuste porque não estou com raiva. Voltei a normalidade por outro motivo. Estou com a barriga cheia e não estou disposta à prosa. Não me pergunte o porquê, pois, talvez, eu não saiba dizer porque fui conduzida de forma coercitiva para esta minúscula garagem e tenho muita preguiça de fugir. Só de pensar nisso me dá uma lombeira do cão.
É certo que nesta tarde o vi passando de frete à minha casa, mas não tive a pachorra de te cumprimentar. Bem sei que você balbuciou algumas palavras, porém a preguiça me inibiu de responder. Falo isto porque a tarde de ontem estava agitada e a minha humana não entendia bem as minhas vontades. Não precisava de amor e carinho porque queria mesmo era aquele delocioso petisco.
Contudo, hoje o reconheci de pronto, muito embora não tenha me manifestado. Desculpe-me o descaso, mas o silêncio fala bem mais que os jestos ou palavras. Mas isto pouco importa porque bem sei que você roubou a minha imagem e capturou a minha alma. Perdoe-me pelo o momentâneo silêncio, mas o sono e a última refeição me deixaram super mole.
Para não dizer que não falei das pulgas, você bem que poderia me dar uma coçadinha. Aliás, faça um pouco mais de silêncio para poder conectar melhor as frases e concatenar as idéias. Hoje, em pensamento, converso contigo, mesmo que não saiba disso.
Boa tarde Thackyn Braga!

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