quarta-feira, 23 de março de 2016

VEM PRA RUA

MILITÂNCIA
Eustáquio Braga

Ninguém ousava nos tempos da ditadura militar arrombar as postas da "justiça" para afrontar, desviar ou estuprar a Constituição. Claro, né! Havia um pequeno detalhe, depois do Ato Inconstitucional de número cinco, o famigerado AI-5, o Congresso Nacional foi fechado, o presidente eleito foi deposto e instaurou-se o Regime Militar.

Para um cidadão de primeira viagem, alguém que ache um saco estudar história, este fato histórico realmente não deve ter nada a ver com o momento atual.

Hoje em dia, é muito comum ler e ouvir relatos de jovens que são a favor da intervenção constitucional militar, mas ao mesmo tempo, esses jovem defendem o direito da livre manifestação de suas posições políticas. Isto é, aquele posicionamento meio que duvidoso um pouco avançado, na banheira, tipo assim: o bloco do eu sozinho repetindo o que os outros repetem... blá blá blá...

Tudo bem que, mal sabem eles que, a intervenção militar realmente é possível exatamente para dar total apoio e sob o comando do presidente da república, um avanço da Constituição da República Federativa do Brasil, a chamada Constituição Cidadã. Ou seja, golpe militar nos tempos atuais não é algo fácil de ser dado como no passado.

Não obstante a essa questão meramente de nomenclatura do golpe, existem várias outras maneiras de dar um golpe de Estado. Um deles é o golpe jurídico, aquele praticado pela justiça ao arrepio da Constituição, tal qual vem ocorrendo na República do Paraná sob o comando do Juiz Sérgio Fernando Moro que, juntamente, com alguns membros do Ministério Público de São Paulo e com parte da Polícia Federal promovem investigações em cima de delações premiadas de bandidos confessos e tantos outros bandidos ainda não confessos que sugerem investigações onde sequer tem indícios de crimes, bem como vazam depoimentos de pessoas que ouviram dizer que fulano de tal participou de um suposto crime de lavagem de dinheiro em esquema para financiamento de campanha somente do seu rival político enquanto as doações espontâneas de campanha para o seu partido foi regular e tudo consta na prestação de contas do partido, no caso as do PSDB.

Bem, com essa breve introdução, eu não preciso dizer porque eu defendo a DEMOCRACIA...

Mas eu faço questão de dizer: EU DEFENDO, não a um governo, mas a LIBERDADE que conquistamos com muita luta e graças à coragem de muitos cidadãos, camaradas e companheiros que perderam as suas vidas para que todos nós pudéssemos escolher LIVREMENTE e de FORMA DIRETA um governante, mesmo que este governante seja de um partido de direita, centro ou ESQUERDA, este último o da minha preferência que não por acaso venceu as quatro últimas eleições no Brasil.

EU DEFENDO, não a um governo, mas o direito de um governante ELEITO POR MAIORIA porque na DEMOCRACIA ninguém GOVERNA sozinho sem o apoio e a participação do CONGRESSO NACIONAL da JUSTIÇA e do MINISTÉRIO PÚBLICO.

EU DEFENDO, não a um governo, mas com a contribuição da sociedade civil organizada com ampla participação nos fóruns de discussões das políticas públicas a serem implementadas pelo ESTADO (UNIÃO).

EU DEFENDO, não a um governo, mas com a contribuição dos sindicatos e centrais sindical com ampla participação nos fóruns de discussões das políticas públicas de trabalho, emprego e renda a serem implementadas pelo ESTADO (UNIÃO).

EU DEFENDO, não a um governo, mas os PROGRAMAS DE INCLUSÃO SOCIAL E DE COMBATE À MISÉRIA E A FOME NO PAÍS, NOS ESTADOS, NOS MUNICÍPIOS, NOS DISTRITOS, NOS BAIRROS, NA PERIFERIA, NAS COMUNIDADES CARENTES, ETC.

EU DEFENDO, não a um governo, mas os programas que levem a escola até o estudantes e o estudante até a escola.

RESUMINDO: EU DEFENDO TODOS OS PROGRAMAS SOCIAIS IMPLANTADOS NOS GOVERNOS, NÃO POR MERA COINCIDÊNCIA, LULA & DILMA...
NÃO VAI TER GOLPE!... VAI TER LUTA!...
Partido dos Trabalhadores
22 h
Depois da linda mobilização do dia 18 de março, está chegando o dia de novos atos. O Brasil inteiro vai às ruas contra o golpe no dia 31. Você sabe de atos na sua cidade? Conte pra nós! Leia mais no site do PT: http://www.pt.org.br/31-de-marco/

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