Não merece sequer um comentário, pois registro tal ato apenas para alertar que tais procedimentos podem desencadear uma guerra civil se as pessoas não conscientizarem que existe um limite a ser respeitado. O direito de um termina quando invade o direito do Outro. Somos todos cidadãos brasileiros e não podemos permitir que tais práticas se repitam com nenhum outro cidadão brasileiro independente de suas convicções políticas, ideológicas e filosóficas...
Gilson Reis
VELÓRIO DE EDUARDO DUTRA. PASSARAM DE TODOS OS LIMITES.
FASCISMO, INTOLERÃNCIA E ATITUDE REPUGNANTE. ATÉ QUANDO VAMOS PERMITIR AÇÕES TÃO VIL?
Não é preciso ser sociólogo para constatar que há algo de patológico numa sociedade que viola o tabu da morte e permite que o ódio político invada as cerimônias fúnebres. O respeito aos mortos não é apenas um mandamento cristão mas um pressuposto da civilização. Na hora da morte devemos ser ainda mais reverentes para com aqueles que acabam de sair da vida. A lembrança do que foram e do que fizeram ainda está muito vívida mas deles mesmos resta um cadáver que não fala, que não pode se manifestar nem se defender. Ofender um morto no funeral é de uma covardia atroz. Foi o que alguns manifestantes fizeram hoje em Belo Horizonte no velório do ex-senador, ex-presidente da Petrobrás e do PT José Eduardo Dutra. Ademais, procurando sempre ajustar-se aos tempos e à Cultura, o Código Penal atualmente prevê o crime de ofensa aos mortos, no qual estariam incursos os ofensores de Dutra.
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