segunda-feira, 5 de outubro de 2015

SÉRIE VERGONHA PELA VERGONHA ALHEIA

Não merece sequer um comentário, pois registro tal ato apenas para alertar que tais procedimentos podem desencadear uma guerra civil se as pessoas não conscientizarem que existe um limite a ser respeitado. O direito de um termina quando invade o direito do Outro. Somos todos cidadãos brasileiros e não podemos permitir que tais práticas se repitam com nenhum outro cidadão brasileiro independente de suas convicções políticas, ideológicas e filosóficas...
Gilson Reis
2 hEditado
VELÓRIO DE EDUARDO DUTRA. PASSARAM DE TODOS OS LIMITES.
FASCISMO, INTOLERÃNCIA E ATITUDE REPUGNANTE. ATÉ QUANDO VAMOS PERMITIR AÇÕES TÃO VIL?
Não é preciso ser sociólogo para constatar que há algo de patológico numa sociedade que viola o tabu da morte e permite que o ódio político invada as cerimônias fúnebres. O respeito aos mortos não é apenas um mandamento cristão mas um pressuposto da civilização. Na hora da morte devemos ser ainda mais reverentes para com aqueles que acabam de sair da vida. A lembrança do que foram e do que fizeram ainda está muito vívida mas deles mesmos resta um cadáver que não fala, que não pode se manifestar nem se defender. Ofender um morto no funeral é de uma covardia atroz. Foi o que alguns manifestantes fizeram hoje em Belo Horizonte no velório do ex-senador, ex-presidente da Petrobrás e do PT José Eduardo Dutra. Ademais, procurando sempre ajustar-se aos tempos e à Cultura, o Código Penal atualmente prevê o crime de ofensa aos mortos, no qual estariam incursos os ofensores de Dutra.

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