terça-feira, 6 de outubro de 2015

A MÍDIA E A FALÁCIA DAS NOTÍCIAS FURADAS

Na mídia como um todo, sejam os veículos formais de veiculação de notícias ou seja a mídia eletrônica, é muito comum nos deparar com notícias furadas. É preciso ter um filtro do tamanho de um bonde para escoar as notícias que são verídicas das notícias falsas e plantadas para iludir e enganar o cidadão comum.
Por isto, antes de compartilhar um post da internet ou reproduzir uma mídia televisiva, é sempre bom checar a fonte e a veracidade da informação, pois corremos o risco de sermos enganados pelos enforques jornalísticos ou a reprodução em série de notícias fantasiosas ou antigas que são plantadas como novas.
Hoje, vamos falar dos preços dos produtos vendidos no Brasil e a diferença abissal que pode existir em preços praticados de um extremo ao outro do país. Lembrando que, o mercado apenas regula o preço, mas o preço médio de determinado produto pode variar de uma cidade para outra; de um estado para outro e até mesmo de um país vizinho para outro, dependendo da tributação local. Assim, o Imposto sobre Circulação de Mercados e Serviços (ICMS) varia de um estado para outro, o que pode provocar alta do preço final do produto em um estado, mas em outro, o preço pode diminuir.
Aqui, no estado de Minas Gerais, pagamos um valor absurdo pela tarifa de energia elétrica, pois a tributação e o valor da transmissão é muito maior que a tarifa de São Paulo. A diferença é abissal, pois já comparei a nossa conta de luz com o gasto médio de outros moradores de São Paulo e o custo aqui chega ser três vezes mais se comparado ao custo de um morador com o mesmo consumo que o nosso.
O preço do combustível não fica atrás, já constatei isto, mas devemos tomar muito cuidado com preço muito abaixo da média local ou nacional, pois tal fornecedor pode estar adulterando o produto e essa economia pode se tornar burra, caso o motor do seu veículo for danificado pelo excesso de água no combustível, dentre tantas outras misturas que podem fundir o motor do seu automóvel.
Quando o assunto é o valor dos produtos praticados no Brasil e do valor de insumos exportados então, o cuidado pode ser ainda maior, pois além da tributação diferenciada, o consumidor tem que levar em consideração a cartelização de produtos e a falta de mobilização dos consumidores para rechaçar preços abusivos praticados pelo mercado. Aqui no Brasil, basta determinado fornecedor anunciar um aumento na mídia, que os revendedores já alteram o valor dos seus produtos antes mesmo de esse aumento chegar no seu estabelecimento. Aqui, a política do se colar tudo ocorre de maneira rotineira sem qualquer alarde, a não para atribuir a culpa ao governo que pertence a um determinado partido político contrário ao seu e/ou aquele governante do seu interesse.
Veja bem e compare os preços de todos os produtos e cheque bem as notícias tendenciosas e de cunho político para tentar desestabilizar determinados governantes. Claro que, adoraria que as regras fossem as mesmas em relação aos partidos políticos do meu e do seu estado, mas tudo indica que até essas comparações são seletivas.
O preço do petróleo é regulado pelo mercado internacional, que é volátil e atinge a interesses das grandes potências, logo quem regula o preço dos derivados deste produto também é o mercado internacional. Se abrimos o capital a investidores internacionais, esses possuem interesses e querem obter lucro e a corda sempre arrebenta para o lado mais fraco do consumidor, mas se o consumidor aceita pagar o preço acima do mercado, quem é o responsável pelo preço alto do produto? Logo, o próprio consumidor que paga. É assim com os carros fabricados no país que difere muito do preço do mesmo carro exportados para países vizinhos. Você paga porque você é otário e pessoas passivas tendem a serem exploradas. Reaja e lute por preços mais justos de todos os produtos e não somente pelos produtos selecionados para criticar.
Argentina Preços da gasolina, litro
Argentina - preços da gasolina: Demonstramos os preços de 29-Junho-2015 a 05-Outubro-2015. O preço médio do país nesse período é de 1.32 (U.S. Dollar), com valor mínimo de 1.29 (U.S. Dollar) em 29-Junho-2015 e valor máximo de 1.34 (U.S. Dollar) em 10-Agosto-2015. Para comparar, o preço médio da gasolina no mundo nesse período é de 1.35 U.S. Dollar.
Veja bem, a Argentina possui uma economia dolarizada e os produtos segue um patamar de mercado internacional. Logo, qualquer aumento do barril de petróleo no mundo, esse preço é majorado naquele país, independente do preço de custo ou o de revenda no país exportador.
Argentina: Os dados relativos ao país e aos outros países na nossa base de dados foram recebidos de fontes oficiais do governo, de entidades reguladoras, de companhias de petróleo e grandes fontes mediáticas. Os dados são actualizados todas as semanas.
Oil prices outlook survey
Oil prices outlook for December 2015
GPP Quarterly Bulletin: Global fuel price trends Q2 2015
Historical data
XML data feed
2015-10-06 16:25:05
Alta da gasolina deve acelerar inflação na Argentina
Há até dois anos, era comum ouvir histórias de brasileiros que cruzavam a fronteira com a Argentina para abastecer o carro para aproveitar o baixo custo da gasolina no país vizinho.
Os tempos são outros. Fora do controle do governo, os preços dos combustíveis no país vizinho sofreram impacto da recente desvalorização cambial e voltaram a subir ontem. Em pouco tempo, o reajuste pressionará a taxa de inflação, segundo analistas. Com alta de 12% anunciada ontem pela Shell, os preços dos combustíveis acumulam um aumento de 40% na comparação com janeiro de 2013.
A variação supera a inflação, que ficou próxima dos 30%, segundo projeções não oficiais. Para Horácio Lazarte, da consultoria Abeceb, como o país depende da importação de petróleo, a recente desvalorização do peso tende a continuar a pressionar aumentos, já que algumas petrolíferas ainda não fizeram ajustes.
A antiga vantagem argentina reverte-se, agora, em favor do Brasil. Na média, o preço médio do litro de gasolina vendido hoje nos postos brasileiros - R$ 2,956 - equivale a US$ 1,22. Com o aumento de ontem, o consumidor argentino passou a pagar 10,50 pesos, o equivalente a US$ 1,31.
Em algumas regiões do país, a chamada gasolina premium está em 13 pesos. "Está claro que agora a desvalorização cambial terá impacto direto sobre o preço dos combustíveis", diz Lazarte. "A Argentina passou de importante exportador a um país dependente da importação", destaca. Segundo dados oficiais, o déficit energético na Argentina em 2013 foi de US$ 6,1 bilhões. Mas especialistas estimam que pode ter passado de US$ 7 bilhões. Previsões indicam que o déficit poderá chegar a até US$ 9 bilhões este ano.
O aumento da Shell irritou o governo, que retomou um histórico embate com a multinacional. O ministro-chefe de Gabinete, Jorge Capitanich, disse que a empresa havia tomado uma atitude "unilateral". Em comunicado, a Shell apontou a desvalorização do peso, que alcançou 23% em janeiro, para justificar a "transferência parcial" do aumento no custo do petróleo bruto. Esse foi o segundo reajuste do ano. No início de janeiro, os preços dos combustíveis subiram 7%, em média.
Espera-se no mercado que também a YPF, estatizada no ano passado, anuncie aumentos nos próximos dias. O governo argentino começou a liberar os ajustes dos preços dos combustíveis há dois anos. Foi uma tentativa de manter a rentabilidade das petrolíferas, segundo Lazarte. Não se espera, no mercado, no entanto, que o governo retome o controle de preços.
A desvalorização cambial provocará pressões na taxa de inflação da Argentina por várias frentes. As mais aguardadas são as negociações salariais. Alguns sindicatos já admitem a possibilidade de aceitar um aumento de salário a título de antecipação agora e deixar o acordo do dissídio para quando a situação econômica estiver mais clara. Parte dos motoristas de ônibus já seguiram esse caminho. Mas o descontentamento de algumas categorias poderá inviabilizar a estratégia. Representantes dos professores se mobilizam para reivindicar a negociação efetiva já. Um impasse com esses profissionais poderia retardar o início das aulas.
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