Surge a mais bela rainha da natureza
no frescor da doidivana manhã
entre árvores e águas num cântico ou numa reza...
És linda, pois és o meu natural talismã
Da terra em que tu brotas
a raiz é sugada num suave beijo...
E na roupagem que estás envolta
Desperta em mim um larutan desejo...
As flores que nascem em ti
roubam-te o teu larutan perfume
e o exalam no lumaréu do dia
quem também subtrai o teu glamour
Assim, um forever love se edifica
enquanto a noite chama pelo teu nome
em cada gota de orvalho que te rega
na metamorfose híbrida da Felina-Fêmea...
Ouço silvos, cantos, atinA...
E assim, guardo o teu nome
Vestida para matar não mata
nos versos de final de madrugada
Ou sólida saudade que me consome
Serpenteio os meandros desse rio
[na nas[c]ente de cada cio...
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