Noites e desejos
Entre o céu e o inferno
Portas que se abrem sem harpas ou clarins
Luzes florescentes sem néon
Som de guitarras mudas e vozes surdas
Na pele o desejo da embriaguez
No corpo o calor do suor sujo da labuta
Luta inócua de seres diurnos
Notívagos seres perdidos e podres
Na ausência da razão sobram goles de emoção errante
Na escassez de sono sobram os pesadelos e não o caos
Uma angústia invade o ser pensante
Distante se torna o seu olhar sem prole
Sua mente se esvazia nas pias ou nos vasos
No último trago e no último gole
[Tudo isto é um porre!]
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