sexta-feira, 19 de dezembro de 2014

AMOR: UM DESEJO EGOÍSTA

"Eu não te amo, eu te quero porque me amo."
Amor: um desejo egoísta
As pessoas falam de amor como se falasse de um objeto qualquer ou de um sentimento físico de dor. Eu me cansei de ouvir e de ler tantas abobrinhas sobre o amor. Amor: esse sentimento banalizado e mal versejado.
As pessoas falam de amor como se falasse de um sentimento sublime, mas quando falam em excesso, nada exprimem. Falácias do amor. Eu cansei de ouvir e de ler tantas banalidades desse sentimento chamado amor. Eu amo maça; eu pêssego; amo demais peixe; ai como amo queijo; eu amo isto; amo aquilo! amo pera, pera lá, ama o cacete. Ama nada; Amor: esse sentimento forçado e muito mal acabado.
As pessoas falam de amor, umas para as outras, como quem dissesse: eu me amo ou eu me quero, para a minha e tão somente felicidade, eu te amo. Eu te amo virou jargão televisivo, tal qual adesivo que se põe em vidro que depois se joga pedra. Esse teu amor é mesmo uma merda!
As pessoas falam de amor quando querem falar de Amor, esse amor de Erus, de calcinha; sem sutiã; e, sem cueca, esse amor de meleca que em tudo impregna. Acho que não é amor de poeta composto de verso e de rima. Esse amor sem preconceito, sem saber o que é direito, não sabe mesmo que o desejo de um termina quando inicia o desejo de Outro, amor não correspondido, mas insistido, repetido e repetitivo, um amor sem aperitivo. Estou falando de um sentimento, talvez, não sentido, apenas verbalizado e inculcado na mente, tão somente para expressar o desejo que mora bem dentro da gente.
As pessoas falam de amor como se falasse de um sentimento incondicional, mas condiciona o amor ou complemento; ao fermento; à tortura psicológica; e, o lamento. Amor nada universal, apenas Amor animal...

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