quarta-feira, 25 de novembro de 2015

AMARGO RIO DOCE

Salgadas lágrimas
Daqueles que ficaram
Saudade daqueles que se foram
Salinidade que talvez te cure
Pobre Rio Doce
Se tornou amargo
Se quedou sem limites
Lama que te tornou largo
Salgado preço
Da cobiça; do poder; da ganância
Na campanha da gastança
Na falta de política ambientais
Na escassez da ética na governança
Salgado olhar de peixe morto
Triste mirar de criança
Que surfa em rio sinuoso
Sinistro leito que te cobre
Minério, zinco, ferro, manganês, mercúrio, madeira, tora e caixão...
Rio que fora doce
Hoje, não é dose para peixe,
Muito menos leão...

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