Entre línguas efervercentes
Gotejam de desejos mais que ardentes
Que eriçam pelos tal qual brasas
No Amor que queima até a borda das tuas taças
No arrepio de almas em fogo e cio
Me declino entre luzes que se apagam
E, o silêncio do Ato faz crescer mAis que pavio
Não lembro de nada do que a moça disse
Mas sinto a eletricidade sem moldes
Versos profanos sem pausa ou cortes
Nessa doirada genitália tua
Feliz é o homem que se lambuza e queima
Teima de poeta cego que não vê letra ou trema
Mas quando há Amor apenas pensa e sua...
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