Por mais ruim que seja o quadro
Sujo as mãos com o pó de giz
Rabisco letras e formo palavras
As rimas nascem naturalmente
E, nas margens, deixo o meu barco ancorado...
Sujo as mãos com o pó de giz
Rabisco letras e formo palavras
As rimas nascem naturalmente
E, nas margens, deixo o meu barco ancorado...
Não o deixo afundar
Despejo a água lentamente...
Colo cada fenda com a pasta do pó
E a água serve para dosar o reboco
Assim, volto a embarcação para a água...
Continuo a remar sem rimas
Faço consertos poéticos
Despejo a água lentamente...
Colo cada fenda com a pasta do pó
E a água serve para dosar o reboco
Assim, volto a embarcação para a água...
Continuo a remar sem rimas
Faço consertos poéticos
Desistir é para os fracos
Eu acredito...
Eu acredito...
Não seja tão limitado!
Tenho acesso ilimitado tanto no céu quanto aqui no inferno com direito a falar direto com o limbo e o purgatório por meio de ligações no fixo, celular e rádio, sem falar nas vantagens obtidas com bônus para a troca de cadáver quando o corpo estiver cansado, a alma meio que desfocada e o espírito totalmente evoluído. Fora os minutos extras na terra com direito a mensagens em todos os aplicativos de bate papo e recursos de mídia para conversar ao vivo e em cores...