quarta-feira, 2 de setembro de 2015

DEMÊNCIA LÚCIDA

Na paz morna do vã pensar
Vivem seres a deliciosa
Demência lúcida dos poetas
Que em seus devaneios
Todos fora do estado zen
Retratam e registram o equilíbrio
Nesse desequilibrado convívio com o Outro...
Tais virtudes demonstram a imperfeição
De um povo;
De uma sociedade;
De um grupo;
De uma nação...
Assim, vivo a minha
Demência lúcida
Nas brigas que compro
Nas lutas internas
Me descubro e me conscientizo que...
Sou um caso raro e...
Estou claramente louco...
Tudo porque, ainda, insisto viver
longe da realidade individualista
e continuo em insanas batalhas pelo Coletivo...

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