quarta-feira, 28 de dezembro de 2016

FOME

F iguras de linguagem não ilustram
O utra face da miséria vinda do além
M ar que a moldura de cadeiras não
E sconde toda a dor e a
F ome destes seres esqueléticos
O utrora vejo imagens belas em versos
M aravilhosos na opinião de amigos
E sculpidos em telas nada quentes
F rias imagens da realidade escondida
O ndas de confetes e serpentinas na sombra de
M enino e menina de rua de pele
E scura que jamais são fotografados
H oje mostro a verdadeira face da exclusão desumana
O ntém tu apresentavas belo sol e o mar de águas claras, mas a
 M elhor imagem da vida jamais retrata a desigualdade
E stranha maneira de versejar a
M iséria que ainda clama por melhor política: a da solidariedade humana...
F orma geométrica nada corporal de
O cultas almas que fogem da fome ou
M elhor se escondem dos próprios
E spíritos que vagueiam MORTOS...

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