Um filme não revelado
Pode esconder no negativo
Quem sabe o teu melhor ângulo
Ou algo bem mais positivo
Tua feminina essência
Não posso compartilhar a sua imagem
Muito menos sonhar teus sonhos
Sinto a dor da agulha
Quando involuntariamente tatuo
Na minha memória a tua fotografia
Meus olhos se transformam em lentes
E no movimento dos cílios
Pisco milhares de vezes
Consigo fotografar-te linda
Porque é essa a imagem que guardo de ti...
O homem não é uma mera criação do Homem. Ele também não surgiu do nada. Para alguns, também pode ser inconcebível que no homem possa ter uma descendência de outro animal, senão dele mesmo. Desta forma, o homem criou algo que pudesse explicar o inexplicável: a sua própria existência. Ele se criou através das suas crenças e inventou os seus mitos. Tudo que o homem não conseguiu explicar, ele deu uma conotação surreal e até divina.
domingo, 27 de janeiro de 2013
IMAGEM
Simetria perfeita de mulher
Olhos que brilham apesar da luz
Nariz que alonga e se afina
No franzir da testa em rima
Boca tímida que de forma exuberante
Faz as bochechas tremer em covas
Queixo largo e arrendondado
Sobrancelhas finas de sutil contorno
Na orelha brinco de argola para destacar adorno
Para que dizer dos cabelos fios de ouro
Se o lindo rosto combina com todo o corpo
Para que falar de estética se tu és a própria rima e também a licença poética...
Olhos que brilham apesar da luz
Nariz que alonga e se afina
No franzir da testa em rima
Boca tímida que de forma exuberante
Faz as bochechas tremer em covas
Queixo largo e arrendondado
Sobrancelhas finas de sutil contorno
Na orelha brinco de argola para destacar adorno
Para que dizer dos cabelos fios de ouro
Se o lindo rosto combina com todo o corpo
Para que falar de estética se tu és a própria rima e também a licença poética...
REVELANDO-ME
Cansei de criar personagens
Acho que conheço o meu potencial
Não ocupo espaço alheio
Luto com as armas que tenho
Sei o que quero nas minhas relações
Mas como amar e esquecer das ilusões?
Também sei dos meus defeitos
Nunca disse ser um cara perfeito
Quem poderá me fazer feliz?
Não faço distinção de donzela ou meretriz
Sendo uma mulher inteligente e perspicaz
Uma casual relação não me satisfaz
Preciso loucamente de um espelho
Somente interagindo é que descobrimos quem somos
Se tu te sentes atraída pelo homem confessa
Mas não te contente com a doce lábia do poeta
Confesso que as vezes sou anti-social
Mas um ser sociável o tempo não pode ser tão real
Galanteio de cafajeste se torna mais sedutor
Mas cortejo de um ser artista produz cenas Amor...
Quero ser apresentado aos teus amigos
Esconda-me somente dos inimigos
Estou assumindo não somente posição nova
Acho que enterrei o passo em profunda cova
Se o mundo abre porta para ti
Vá ao encontro da felicidade, mas despeça antes de partir...
Acho que conheço o meu potencial
Não ocupo espaço alheio
Luto com as armas que tenho
Sei o que quero nas minhas relações
Mas como amar e esquecer das ilusões?
Também sei dos meus defeitos
Nunca disse ser um cara perfeito
Quem poderá me fazer feliz?
Não faço distinção de donzela ou meretriz
Sendo uma mulher inteligente e perspicaz
Uma casual relação não me satisfaz
Preciso loucamente de um espelho
Somente interagindo é que descobrimos quem somos
Se tu te sentes atraída pelo homem confessa
Mas não te contente com a doce lábia do poeta
Confesso que as vezes sou anti-social
Mas um ser sociável o tempo não pode ser tão real
Galanteio de cafajeste se torna mais sedutor
Mas cortejo de um ser artista produz cenas Amor...
Quero ser apresentado aos teus amigos
Esconda-me somente dos inimigos
Estou assumindo não somente posição nova
Acho que enterrei o passo em profunda cova
Se o mundo abre porta para ti
Vá ao encontro da felicidade, mas despeça antes de partir...
NÃO-FALAR
Não falarei mais de hora derradeira
Poeta que se mistura com o sujeito humano
Este somente acaba por falar asneira
Quando tenta escrever poema rimado
Já sabe qual a interpretação de cor e salteado
Para que representar em versos a sua dor na contramão
Se o ser poeta vive o inverno em qualquer estação
Cansam-me os versos e rimas repetidas
Pois até no silêncio falo muita baboseira
Porém, o ser poeta tem uma vantagem
Vive muitas vidas sem trocar a roupagem
O pior é que morre mil vezes se necessário for
Tudo porque morre o sentimento alheio e nunca o seu amor...
Poeta que se mistura com o sujeito humano
Este somente acaba por falar asneira
Quando tenta escrever poema rimado
Já sabe qual a interpretação de cor e salteado
Para que representar em versos a sua dor na contramão
Se o ser poeta vive o inverno em qualquer estação
Cansam-me os versos e rimas repetidas
Pois até no silêncio falo muita baboseira
Porém, o ser poeta tem uma vantagem
Vive muitas vidas sem trocar a roupagem
O pior é que morre mil vezes se necessário for
Tudo porque morre o sentimento alheio e nunca o seu amor...
VIVÊNCIAS
Apesar do vácuo; do interstício; do oco; e, do vazio...
Tenho saudades de tu que és o meu vício
O sentimento que me invade e arde a alma entristecida
Não consegue fazer do poeta um ser suicida
O Poeta não morreu, apenas partiu antes...
Vagou pelo lume de sentimentos e voltou junto com o louco amor
É verdade que ébrio não posso regressar ao início
E consertar os buracos de um longo precipício
Na contramão da nossa história vem outras vidas alheias
Se não podemos caminhar juntos pela estrada é melhor não ter esteiras
Mas se andarmos juntos em direção não é solução
Andar em pistas separadas se preciso for até recuperar a razão
Então, se nau não encontra navio sobra o mar de lágrimas
Amor não é sentimento simples e compacto produzido em fábricas
Se o distanciamento e o silêncio fizerem sentido
Tanto importa a saudade e o desejo de colo e um coração partido
Não quero o falso domínio da situação
Nem mesmo viver uma mentira por ilusão
Óbvio que o pátio vazio causa dor e frio
No silêncio gritado em que vivo falta fogo e pavio
Uma vez que a bomba relógio instalada no meu peito
Causa uma angústia ouvir somente o tique taque sem o bum...
Se tudo explodisse em desejo; abraço; carinho; e, beijo...
Até a cama seria dispensável para o ser que de amor flutua
Quando mesmo na loucura da ausência sente a presença tua...
Tenho saudades de tu que és o meu vício
O sentimento que me invade e arde a alma entristecida
Não consegue fazer do poeta um ser suicida
O Poeta não morreu, apenas partiu antes...
Vagou pelo lume de sentimentos e voltou junto com o louco amor
É verdade que ébrio não posso regressar ao início
E consertar os buracos de um longo precipício
Na contramão da nossa história vem outras vidas alheias
Se não podemos caminhar juntos pela estrada é melhor não ter esteiras
Mas se andarmos juntos em direção não é solução
Andar em pistas separadas se preciso for até recuperar a razão
Então, se nau não encontra navio sobra o mar de lágrimas
Amor não é sentimento simples e compacto produzido em fábricas
Se o distanciamento e o silêncio fizerem sentido
Tanto importa a saudade e o desejo de colo e um coração partido
Não quero o falso domínio da situação
Nem mesmo viver uma mentira por ilusão
Óbvio que o pátio vazio causa dor e frio
No silêncio gritado em que vivo falta fogo e pavio
Uma vez que a bomba relógio instalada no meu peito
Causa uma angústia ouvir somente o tique taque sem o bum...
Se tudo explodisse em desejo; abraço; carinho; e, beijo...
Até a cama seria dispensável para o ser que de amor flutua
Quando mesmo na loucura da ausência sente a presença tua...
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