sexta-feira, 25 de agosto de 2017

PETISTA SIM

A vida me conduziu para o caminho esquerdo das lutas, pois nunca aceitei nada passivamente. Então, me tornei um defensor dos direitos dos trabalhadores, bem como fui pioneiro na luta por benefícios para os trabalhadores. Então, me tornei petista antes mesmo da fundação oficial do partido.

Contudo, a vida e as bandeiras as quais levantava me conduziram para a criação de sindicatos e participação em associações de trabalhadores e de bairros.

Assim, me tornei sindicalista e nunca misturei política sindical com política eleitoral, mesmo sendo convidado por vários partidos para apresentar propostas para os seus programas de governo que incluíssem as questões dos servidores, nunca atrelei uma coisa à outra, por também ser um crítico do corporativismo, mesmo defendendo ideias classistas dos trabalhadores como um todo.

Por isto, mesmo sendo petista, continuo na luta sindical em prol do coletivo de trabalhadores no Serviço Público Estadual e, mesmo que o partido ao qual sempre fui simpatizante (militante) esteja no poder regional e não no Poder Central, jamais pouparei críticas à forma desigual a qual trata algumas categorias profissionais, com privilégios para uns em detrimento de outros. Claro que tem pontos positivos e universais, estes nos une, mas na falta de uma oposição com conteúdo, o bom de ser petista, é que fazemos críticas a nós mesmos e alertamos os nossos governantes quando esses tomam medidas antissociais e antidemocráticas, pois o pensar social vai muito além de teorias e experiências falhas de regimes autoritários, ditatoriais e totalitários e, por que não, golpistas.

Resumindo, a vida me disse que eu poderia ser petista, socialista ou anarquista, mas essa mesma vida de lutas me avisou, você sempre esteve sindicalista e deveria lutar por todos os trabalhadores e pessoas humanas que necessitam da intervenção do Estado devido as diferenças sociais abissais impostas pelo capitalismo selvagem e cruel. Continue...

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